Katy Perry ganhou o mundo, inclusive a parte colorida dele, quando lançou a música “I Kissed a Girl”. Quem diria que durante a sua infância, beijar uma garota seria o equivalente a cometer um crime. Ela é capa e recheio da edição atual da Vogue americana (maio 2017), para qual soltou o verbo sobre sua infância numa família conservadora.
“Minha casa era igreja no domingo de manhã, igreja no domingo a noite, igreja na quarta-feira a tarde; você não celebra Halloween; Jesus te dá os seus presentes de Natal”, ela disse. “Essa foi toda a minha infância, juventude e primeiros anos da adolescência.”
A gente não precisa lembrar que as palavras “gay” e “igreja” não caem bem numa mesma frase. Evidentemente, isso era uma questão para a little Katy. “Eu não tinha permissão de interagir com gays, e isso é um tipo de racismo geracional”, garante. Mas ela soube lidar bem com isso. Tanto é que ela “beijou uma garota e gostou”, né? “Eu sabia que eu era curiosa, e mesmo naquela época eu sabia que sexualidade não era tão preta e branca como esse vestido”.
Pouco a pouco, a bolha – palavra dela – foi se abrindo, e a cantora, que está preparando o quarto álbum solo, foi se envolvendo mais e mais no nosso universo. “Essas pessoas [a comunidade LGBT] não eram nada como aquilo que eu fui ensinada a temer. Eles eram as pessoas mais livres, fortes, gentis e inclusivas que eu já conheci”, pontua. O amor é recíproco, Katy. Pode voltar para terras tupiniquins!
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